segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CorpoFluxoRefluxo ( Galeria Ebec), 2010.

Exposição CorpoFluxoRefluxo novembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

Exposição Corpo Memória. UFRB - Amargosa, 2010

Exposição Individual Corpo Memória, aconteceu na Biblioteca da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB, na cidade de Amargosa, com abertura no dia 11.11.2010.
Curadoria: Dra. Graça Ramos, Montagem: Dra. Margaritta Lamego.

Corpo Memória: Um fluir criativo num suporte providencial.

Na ânsia de tirar proveito da parição, o ato criativo deixou vingar tudo que já estava nascido, daí para a multiplicação da obra foi uma questão de irradiação da sensibilidade diante das formas, das cores, das linhas, das texturas e dos traços que, unidos à poética contemporânea, permitiu que tudo pudesse acontecer.

E, num conjunto de obras tão presente, tão atual, o descaso não teve espaço nem para as últimas folhas rasgadas. Tudo está ai para contar a obra pintada, fotografada, digitalizada xilografada, impressa e transformada, sem desaprumar-se das linhas e das imagens. No êxtase criativo, o prazer maior era não somente pintar, mas também rasgar, recortar e colar papéis que deveriam ser descartados, fazer parte do lixo urbano, contribuindo para a poluição da natureza. E nesta compulsão criativa, abandonar a tela e eleger somente o papel como suporte, foi uma solução mais acertada para o momento, estando assim consciente que o trabalho ora desenvolvido, não somente tem um cunho econômico, mas também uma política em relação ao meio ambiente.

Miriam Belo



Miriam Bello

É uma artista com o pé Modernismo, tanto pela cor quanto pela composição. Sua obra brota de uma incrível amalgamação de papeis do lixo cotidiano, herança do papiêr collé,de Bráque, Picasso e Jean Arp. No entanto, há certo ineditismo na apresentação final que alcança o fazer contemporâneo, de tal forma que , muitas vezes, os elementos da composição invadem o espaço que seria reservado á escultura,tal como nos trabalhos do artista americano Roberto Rauchemberg.

Sua obra é de quem tem conhecimentos da Historia da Arte de nosso tempo.

O que mais me impressiona são criatividade e a habilidade técnica da artista. O labor e o tratamento dispensados a esse material descartado e tão desprezível aos olhos da sociedade de consumo pós-industrial.

Há um imenso desperdício de papel por todos os lados que vem interferindo no meio ambiente. No entanto, Mirian os recolhe sem nenhum preconceito, apropriando-se dessa matéria/pictórica, cortando, rasgando, aglomerando, colando, superpondo, tirando partido de todo jeito, surpreendentemente. Depois de jogar e brincar com esse rico material, criando obras que lembram as estampas de Gustav Klimt. No meio de suas coloridíssimas composições, que nos deixa sem fôlego, surgem figuras quase ingênuas, como as da arte africana, que parecem dialogar com “florestas” cromáticas em plena eternas primavera, cheia de flores sonhadas.

Com uma incrível manualidade, Mirian vai brincando e sorrindo, transportando para o fazer artístico toda sua alegria e felicidade que é transmitida para sua obra, contagiando aos que têm oportunidade de observar o processo criativo e também ao fluido que pode desfrutar desse banquete visual.É sobre tudo minha aluna especial do curso de Mestrado em artes visuais- MAV- da Escola de Belas Artes da UFBA, ela rejeita qualquer outro suporte porque não lhe faz falta.O papel lhe basta! Estampado ou liso de publicidade, carregados de informações desses entregues por jovens nos semáforos dos cetros urbanos! Mas, depois de tudo, reproduz suas belas composições em telas “canvas”, driblando o espectador, que pode pensar que foram simplesmente pintadas a óleo ou acrílico. Ela usa ,sim, a tinta acrílica ou guache para completar suas “pinceladas secas” de papeis.

Graça Ramos¹

Primavera,

Salvador,06/10/2010

¹Doutora em Belas Artes – Sevilla, ES.1997

Mestra em arte e educação Pensylvania State Iniversity –USA.1980

Professora Titular do Mestrado em Artes Visuais-Deptº de Pintura e Historia da Arte EBA.UFBA.

Artista Plástica

Graça.ramos@terra.com.br-http://www.gracaramos.blogspot.com


Exposição Galeria Ebec - Salvador, 2010

CorpoFluxoRefluxo, Galeria Ebec 2010

Exposição CorpoFluxoRefluxo, apresentou uma homenagem especial a Matildes Matos
"(...) grande crítica de arte que vem fazendo pulsar as veias da Arte na Bahia, sem perder as referências e critérios da avaliação do labor dos artistas noviços e veteranos" (G. Ramos,2010)

Exposição Galeria Ebec - Salvador, 2010

Exposição Galeria Ebec (obra Meu Papel II)2010

Galeria Ebec - Salvador, ( obra Meu Papel III) 2010

Exposição Galeria Ebec - Salvador, 2010

Meu Papel

Das idas e vindas, nos movimentos diários do centro urbano, chegam ás mãos, pequenos panfletos das informações ligeiras, panfletos maiores das grandes informações. Pelos panfleteiros " leva ao mundo" dos correios chegam os catálogos de moda, os pequenos jornais de bairro, que todos rasgados, recortados, colados, texturados, sufocados e redefinidos com outras impressões, transformam-se em ARTE. No olhar contemporâneo, de onde vem o fluxo e até onde vai o refluxo?
Miriam Belo.


Exposição: Corpo FluxoRefluxo.

Curadoria Dra. Graça Ramos
Participantes:
Mestrandos: Áurea Castro, João Aires, Nei Alves, Luciana Marques, Miriam Belo, Olímpio Pinheiro, Paulo Veiga, Regina Tizzot, Ed Carlos.
Graduando: David Osés.
Professores convidados: Elizabet Actis e Nanci Novaes.

Exposição Galeria Ebec - Salvador, 2010

"Meu Papel III" Técnica Mixed Media.
Exposição Corpo FluxoRefluxo. Curadoria Dra. Graça Ramos. (09 de novembro de 2010).


Paris, Olha eu ai .....

Um registro da minha estada em Paris.

Paris, A Contemplação (nov. 2010)

Cena de Paris... A senhora contemplando o rio ou uma pausa necessária?

Sintra, Portugal 2010

Cidade de Sintra.
"Viajar é preciso..."

Artesanato de Sintra, Portugal 2010

Pratos de porcelanas para parede fazem parte do artesanato da cidade de Sintra, lindos!
( novembro de 2010).

Toledo, Espanha 2010

Mais uma vista dos arredores de Toledo. ( novembro 2010)

Toledo, Espanha 2010

Toledo não só tem lindas arquiteturas como também belas paisagens diferentes, mas belas...
(Novembro de 2010)

Toledo, Espanha 2010

Belíssimas arquiteturas....(Toledo novembro de 2010)

Amigas Viajantes. Toledo, Espanha 2010

Ficamos encantadas com a beleza da arquitetura na cidade de Toledo. ( novembro de 2010)

Paris, Momentos de Compras.

Blois, França, outono (automne) 2010,

Blois, cidade de muitos castelos... ( viajando pelo Vale do Loire)

Lisboa, 2010

Captura feita dentro do ônibus em movimento...

Blois, França, outono (automne) 2010,

Lindo o cromatismo das folhas sobre a grama! Coisas do outono....

Paris- 2010

Viajando. Toledo, Espanha, novembro 2010


Toledo uma cidade linda...Gostaria de ter tido mais tempo para admirá-la melhor.

Lisboa, 2010

As calçadas de Lisboa são lindas! É uma pena que a captura não ficou nítida.





Toledo, Portugal,2010

Cabo da Roca - Sintra - Portugal 2010

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sábado, 27 de novembro de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

Amarelo Manteigado

Você já teve um vestido azul celeste cor de manteiga? Não? Também não. Mas, toda vez que eu perguntava á minha mãe: que roupa vou vestir? A resposta era: “Aquela azul celeste cor de manteiga”. Eu ficava a imaginar como seria um vestido nesses tons. Na mente vinha uma cor de cada vez, e depois eu matizava tanto que não dava em nada. Claro! O vestido era inexistente. Todavia, a vontade de ter mais uma peça de roupa era real, porque as que possuía eram contadas nos dedos e ainda sobravam dedos.

Uma fantasia e uma esperança estavam juntas na minha pergunta. Mesmo quando a resposta vinha acompanhada de ironia e desilusão, não me intimidava. Sabia que o tipo de resposta era um meio para que eu saísse da ilusão, acordar, sair sem cor nova (quero dizer, sem roupa nova) com cores firmes, pois as que eu possuía já estavam desbotadas. Decepção? Não! Apenas eu era sonhadora como toda criança quando está saindo da infância e entrando na pré-adolescência.

Sempre meu forte foi sonhar. Guardo comigo a lembrança da infância, a qual podiam me vestir muito bem. E quando isso não mais me acontecia, eu sonhava... Tudo que eu queria ter de volta era um tempo mais feliz, com cores firmes, mais cheio de listas, florais, babados, sianinhas vermelhas - de seda era melhor para não manchar - víeis azul, melindrosas, mais franzidos, menos franzidos, pregoados, bordados, aplicações em tons laranja sobre campo branco, somente isso, nada mais!

Ahh...também tem meus sapatos. Mesmo no dia-a-dia não gostava de usar tamancos, nem na chuva! Não sei por que naquela cidade tinham o habito de vender tamancos na feira? Todos iguais. “Rosto” de couro marrom e fechado, solado de madeira em tons claros. Achava-os feios e sem delicadeza para os meus pés, e o menos delicado era o som que emitia quando andava. Não me atraiam. Era o inicio da decadência se anunciando pelos pés.

Vivi um bom tempo desiludida com vestes descoloridas. Será que hoje sei o que vestir? Que ironia! Realização ou exagero? Será que a mãe natureza está de olho em mim? Consumo faz mal pro bolso e para o planeta. É bom de vez enquanto se dá um basta! Há épocas em que por algum motivo se vive a reflexão da escassez, atualmente vive-se o reflexo dos excessos.

Na vida nem tudo é azul, nem no céu, pois no por do sol seus tons laranja, rosas e até amanteigados fazem parte do momento. Contudo, no dia seguinte, quando o sol brilha a gente quer ver muita luz, anil e algodão espalhado lá em cima.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Coisa da Roça

Esta foto depois digitalizada passa a sensação das cores e traços de algumas pinturas de Vincent Van Gogh.
A cor verde e vermelha ao mesmo tempo que se complementam elas esquentam a pintura com a "briga" de dominio!...
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Amora

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Da série rosa/ âmago e pétalas

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Da série rosa/âmago e pétalas.

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