Da Série Flor do Campo
(foto 2011)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Dizer que na vida "nem tudo são flores" isto é verdade, mas quem gostaria de viver a vida das flores?
Elas têm muitas missões. No campo não só embelezam com seus coloridos, como também distribuem seus perfumes naturais, atraem as abelhas para lhes tirar o nécta, atraem os olhares humanos, traduzindo singeleza, fragilidade e harmonia cromática.
Fica-se a perguntar: como pode tanta beleza de cores numas floreszinhas? Então, as colhem para admirar. Mas estas logo murcham, perdendo todo vigor, como ficassem tristes pelo ato de terem sido privadas de está ao natural, de ser cortadas suas oportunidades de continuarem se balançando ao vento, recebendo a chuva de braços abertos, de doarem beleza ao campo e nécta as abelhas!
Mucharam? Sim, por sentirem inúteis, sem nenhuma presteza, mesmo quando colhidas para uma adimiração lampejante do olhar poetico, ou pelas mãos displicentes, apenas num ato de apego, mesmo assim, a fragilidade as deixam perecer rápidamente.
Logo murchas são descartadas, atiradas ao chão, para nada, apenas nada! Pois é! Nas vidas delas também "nem sempre são flores". A efemeralidade as deixam virar NADA.Apenas NADA.
Miriam Belo. SSA, dez, 2012.
Elas têm muitas missões. No campo não só embelezam com seus coloridos, como também distribuem seus perfumes naturais, atraem as abelhas para lhes tirar o nécta, atraem os olhares humanos, traduzindo singeleza, fragilidade e harmonia cromática.
Fica-se a perguntar: como pode tanta beleza de cores numas floreszinhas? Então, as colhem para admirar. Mas estas logo murcham, perdendo todo vigor, como ficassem tristes pelo ato de terem sido privadas de está ao natural, de ser cortadas suas oportunidades de continuarem se balançando ao vento, recebendo a chuva de braços abertos, de doarem beleza ao campo e nécta as abelhas!
Mucharam? Sim, por sentirem inúteis, sem nenhuma presteza, mesmo quando colhidas para uma adimiração lampejante do olhar poetico, ou pelas mãos displicentes, apenas num ato de apego, mesmo assim, a fragilidade as deixam perecer rápidamente.
Logo murchas são descartadas, atiradas ao chão, para nada, apenas nada! Pois é! Nas vidas delas também "nem sempre são flores". A efemeralidade as deixam virar NADA.Apenas NADA.
Miriam Belo. SSA, dez, 2012.
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